De tudo um pouco! Aventuras no Pacific Northwest!

Acho que muita gente vai me achar um deslumbrado com este post. E também admito que não usei biblioteca pública no Brasil. Só usei do colégio e da faculdade (esta sim pública, mas em se tratando de USP não dá pra generalizar).

Vamos ao assunto. Quando eu estava na casa do Marcelo em setembro, ainda sem família, reparei que ele tinha alguns DVDs do KCLS (King County Library System). Fiquei curioso porque eu não imaginava que a biblioteca tivesse DVDs. E não só tem DVDs como tem CDs, quadrinhos, audio books e videos para download. Foi nessa hora que eu decidi colocar na minha lista de tarefas interminável a filiação ao KCLS.

O interessante é que a biblioteca foi fundada há muito tempo (1942) pra servir a áreas rurais que não tinham acesso aos livros da Biblioteca central em Seattle (olha aí embaixo que linda – vejam um tour virtual aqui).
  

Seattle Public  Library

Então o KCLS é uma biblioteca distribuída com muitas cidades dentro de um mesmo county (quase como um super município) girando os livros entre si. Vejam aqui a história do KCLS. Só pra constar… se você não assistiu ao tour virtual: 80% dos habitantes por aqui tem um Library Card (carteirinha).

Então, o traça de livro que vos escreve (ou será digita?), foi atrás de fazer a sua carteirinha. Como? Não dá pra ser mais simples:

1. Entre no site
2. Cadastre-se incluindo seu endereço residencial
3. Escolha o layout do seu cartão (pode ser como cartão de crédito ou um chaveirinho).

Isso feito depois de uns 5 dias úteis apareceu na minha caixa de correio o meu cartão. Próximo passo foi ir à biblioteca (uns 7 minutos de carro) e mostrar o cartão junto com uma conta de luz para cadastrar a minha senha. Pronto, já tenho todo o equipamento que preciso: cartão, olhos, pernas, mãos e curiosidade. Na primeira visita fiz um passeio de leve e escolhi:

1. Quadrinhos do Wolverine – maravilhoso, eles têm todos os quadrinhos da Marvel, DC e outros.
2. Elizabethtown – DVD de um filme que eu tinha curiosidade de assistir mas ainda não tinha tido tempo.
3. CD do John Pizarelli tocando músicas de Sinatra.

Posso ficar 28 dias + 2 renovações com os livros/quadrinhos/cds e 7 dias + 2 renovações com os DVDs. Se eu quiser posso ler um monte de revistas do mês e da semana na biblioteca.

Um ponto divertido e que demonstra civilidade e confiança: você faz a retirada dos livros num sistema Self-Service. Para na frente de um computador com leitor de código de barras, passa seu cartão, digita sua senha, passa os itens que vai retirar e depois de pegar o recibo impresso vai embora direto. Fiquei boquiaberto de ver. Quase todo mundo usa e funciona perfeitamente.

Como agora eu já voltei à biblioteca aqui em Sammamish descobri mais algumas coisas:

– a devolução é na porta como numa BlockBuster. Mesmo que a biblioteca esteja fechada você pode passar lá e devolver quando quiser. E a biblioteca abre todos os dias ficando aberta até as 9 da noite nos dias úteis.
– como a biblioteca já tem 10 anos eles começaram a construir a nova. Fica pronta no final do ano que vem. Vai dobrar de tamanho.
– quando você sabe o que quer basta entrar no site e reservar. Quando o livro que você quer estiver disponível você é avisado por email e ele é enviado para a biblioteca mais próxima da sua casa. Você chega lá e ele está na estante de retiradas com uma etiqueta com seu nome. É só pegar e levar.
– a biblioteca tem de tudo incluindo os DVDs da série Heroes. Só que pra assistir você vai ter que entrar numa fila de 219 pessoas. Vai levar um tempinho… 🙂

Pra fechar um pedido e uma frase que está na entrada do escritório de administração da biblioteca em Seattle:

“there is not such a cradle of democracy upon the earth as the free public library, this republic of letter, where neither rank, office, nor wealth receives the slightest consideration” – Andrew Carnegie

E quem tiver usado uma biblioteca recentemente me conte nos cometários o que foi pegar e quando. Quem sabe eu não ganho umas recomendações sobre o que pegar na próxima vez que eu for ao KCLS.

P.S. Hoje passei por lá e peguei três livros da história do Eastside (da roça como diríamos no Brasil). Foi pra Vó Zi que está curiosa em entender como foi que o lado leste do lago Washington se desenvolveu.
  

Sammamish Library

Vamos continuar na minha lista. Hoje vou falar da Rainha da Sucata. Porque esse nome? Hora, por que essa pessoa fica nervosa por causa do acumulo de lixo (papelão, plástico e isopor na verdade) na 3a vaga da nossa garagem.

Quem é: claro que é a Vó Zi. Quando mudamos começamos a colecionar uma quantidade impressionante de caixas e afins. Caixa da Mesa, Caixas das Cadeiras, papelão que protege o sofá, caixa da Amazon, caixa do Target, caixa do Costco. 80-90% disso é reciclável mas o que a maior parte não sabe é que diferente do Brasil o lixo aqui é cobrado por volume. Se você é um chupacabra como eu veja aqui os detalhes da empresa de lixo que serve Sammamish.

Para quem não quer entrar em detalhes a conta de lixo é baseada em alguns fatores:

– Tamanho e tipos dos seus latões. Aqui em casa temos o de lixo de cozinha e o de reciclável. Os dois no menor tamanho disponível (tipo 100l pra cozinha e uns 150-200l para o reciclável). Além disso também existe o de lixo de jardim (que alguma hora vou ter que pedir) e você pode pedir à companhia de lixo para fazer retiradas especiais de coisas que você não pode jogar em nenhum destes latões (óleo de fritura, lampadas, baterias, etc). É cobrado um aluguel mensal do latão ou você pode comprar o seu (leva uns 5 anos pra pagar o investimento).

– Volumes extras, é aqui que a minha discussão (amistosa) com a Rainha da Sucata começou. Ela doida pra por tudo pra fora e eu nem um pouco a fim de gastar US$100/200 para retirar logo o meu lixo.

O fato é que como eu a convenci de que o melhor era aguardar e ir jogando aos poucos ela começou a ficar um tempo por semana picotando pedaços maiores de papelão para otimizar o uso do latão. Daí o apelido: Rainha da Sucata.

E eis que sem mais nem menos há exatamente uma semana esse suplício se encerrou quando nossa mudança chegou. Explico: faz parte do meu pacote de mudança a retirada de todo o papelão que foi usado pra embalar o nosso container. E quando o pessoal veio entregar eu gentilmente pedi para levar o que tínhamos ainda na garagem também. Eles toparam e a Vó pode finalmente dormir em paz.

Por hoje é só. Até amanhã se deus quiser.

Bom. Aconteceu um monte de coisa neste último mês mas eu não vou fazer uma listinha… vou tentar ir contando aos poucos… parece que nunca dá tempo… hoje eu estou me sentindo “overwhelmed” – em bom português… pra lá de Bagdá…

Como a ultima vez que eu postei foi em 29/11 e eu estava em Los Angeles deixa eu dar uma retomada mínima. Enquanto eu estava em Los Angeles precisei ligar pra um monte de gente… porque? Porque eu tinha que transferir os Utilities (eletricidade, gas, água, luz, lixo) da casa que alugamos para o meu nome. Então liga para a PSE (www.pse.com – Puget Sound Energy) para a Allied Waste e para a Sammamish Water and Sewer. Surpreendentemente tudo levou mais ou menos 1 hora e agora, 1 mês depois, eu já recebi as contas e tudo funciona perfeitamente.

Continuando, no Halloween eu voltei para Seattle e fomos assinar o aluguel com a corretora e o proprietário. Todo simpáticos e educados mas sem esquecer um contrato extenso e completo.

No primerio de novembro mudamos para uma casa em Sammamish, próximo ao Pine Lake. Pra fazer um paralelo torto pra quem mora em São Paulo é quase uma Aldeia da Serra americana. A casa é excelente e muito perto da escola da Bia (a Zi leva uns 6-8 minutos pra chegar lá). Já eu levo uns 30-50 min pra ir e/ou voltar do trabalho.

Alguns devem estar se perguntando…  como assim? É isso sim. Na realidade quando a Zi me leva dá uns 25 minutos. Como ela raramente tem ido me buscar eu volto de… Onibus. Sim, Onibus gratuito graças a Microsoft. Com hora marcada e confiável passa a cada 20 minutos na esquina do meu prédio em Redmond. Vou lendo (já acabei 2 livros e agora estou dando cabo de quadrinhos que nunca tive tempo de ler no Brasil) e quando faltam uns 5 minutos eu ligo pra Zi. Ela me pega no ponto que fica a uns 2-3 minutos da casa.

Bom, o sono está batendo pois são quase 11 da noite por aqui (ou seja, 5 da manhã no Brasil). Vamos ficar de dedos cruzados pra eu conseguir continuar postando… tantas coisas pra contar… vou deixar a listinha e vocês vão me cobrando se eu esquecer alguma coisa:

– Rainha da Sucata

– Biblioteca

– Thanksgiving

– Quebra-Nozes

E por aí vai. Até a próxima.

Vou quebrar a sequencia de histórias um pouquinho porque isso merece…

Estou em Los Angeles, no PDC 2008 – Professional Developers Conference. E no meio do Los Angeles Convention Center estamos trabalhando numa rede WiFi. Mas o que aconteceu 5 minutos atrás é que me mostra como o mundo ficou plano: o Marcelo, colega de trabalho gaúcho e que mora em Seattle há 3 anos é tricolor gaúcho doente. E não é que no meio da conversa ele parou tudo e pediu licença porque o jogo do Grêmio x Cruzeiro pelo campeonato brasileiro ia começar.

Pra quem está coçando a cabeça… aqui vai o link do radinho de pilha que o Marcelo usou pra ouvir o jogo no seu foninho de ouvido… poisé… nesse mundo plano o radinho de pilha do Marcelo tem WiFi, 3 GB de RAM e processador Intel.

Eu realmente não achei que ia escrever hoje… mas acabei separando um tempinho pra contar a história do dia de hoje: comprar um carro pra Zita.

Não vou contar qual é, não vou dizer quanto pagamos… vamos ficar só na discussão de quanto tempo levou e como foi o processo.

Ontem a noite batemos o martelo em tudo que a Zi gostaria no carro. Opcionais, 3 cores possíveis e qual o nível de acabamento.

Acordei de manhã, entrei no site da montadora, montei o carro online e dali mesmo disparei 6 emails para os revendedores mais próximos. Não incluí telefone de propósito e só mandei meu email do Hotmail.

Pedi respostas rápidas por email e disse que fecharia o negócio até o final da semana.

Voltei pro trabalho e esperei com o Hotmail aberto.

Em 2 horas eu comecei a receber respostas. Como de costume 2 concessionárias tentaram me pedir detalhes, contato e pedir que eu fizesse o test-drive e fosse até lá. Fiquei firme. Devolvi emails educados dizendo que já sabia o que queria e que precisava de respostas.

Recebi 4 propostas firmes mas ainda sem taxas de documentação nem impostos. Peguei a melhor delas e lá pela hora do almoço enviei a melhor para os 3 outros tentarem bater e já pedi o que agora eu sei que eles chamam de Out the Door Price.

Apenas 2 responderam e continuamos no loop por mais uma rodada até que um deles me disse que não conseguia ir além do que tínhamos chegado. Entre o preço no site e o preço que eu fechei consegui um desconto aproximado de 12% fora os 11% que a montadora já tinha dado pelo modelo estar em promoção. Assim sendo versus o MSRP (preço sugerido de venda) conseguimos 23% de desconto.

Batido o martelo eu tive apenas que ligar para o corretor de seguros (já tinha feito uma cotação antecipada), pedir pra ele mandar meu Proof of Insurance pra concessionária e dirigir até lá.

Chegando lá, como o preço já estava fechado tudo que tivemos de fazer foram cadastros, formulários e assinaturas. Claro que o gerente tentou vender um serviço de troca de óleo e também tratamento anti-ferrugem, monitoramento, etc. Recusei educadamente e fechamos a papelada. O carro deve estar pronto pra pegar nesta quinta-feira as 5 PM PST (Pacific Time). Não pegamos hoje mesmo pois o modelo que compramos estava na outra concessionária do grupo.

Tudo que eu ainda preciso fazer é preencher a papelada do seguro e levar alguns comprovantes de rendimentos e aprovação do empréstimo no banco. Amanhã quem sabe, se não estivermos nos divertindo com a novidade eu consigo escrever pra contar o final da estória… mas a moral eu já tenho:

Por aqui, consumidor que não é indeciso, que fez a lição de casa e não se deixa pressionar na negociação consegue excelentes negócios. A oferta e demanda funcionam muito bem. Acho que daqui a alguns anos eu vou precisar trocar e aí vamos ver se eles esfolam mais ou menos do que o pessoal no Brasil.

Boa madrugada pra todo mundo no Brasil e boa noite pro pessoal na Costa Oeste.

Bom… acho que muitos de vocês passaram por aqui pra ver se eu tinha atualizado algo… mas nada né….

Primeiro deixem-me responder a pergunta que eu deixei aberta no ultimo post: eu fui na Ikea comprar travesseiro. Uma coisa tão pessoal e compllicada de escolher pra mim que acabei gastando quase 1 hora pra escolher e comprando 2 diferentes pra ter certeza que não ia me meter em encrenca.

Se eu tomar vergonha na cara e começar a ser mais diligente com a minha escrita acho que vai dar pra contar o que aconteceu nesses ultimos 50 dias com o tempo… mas vamos pra uma rapidinha só pra atualizar a todos:

– Trabalhei 3 semanas aqui, conheci meu time e fiz um monte de tarefas chatas mas que são indispensáveis (banco, cartão de crédito, Social Security, teste teórico de carteira de motorista, cartões do Costco, Safeway e QFC e assim por diante.

– No Brasil passamos uma correria maluca fechando o container, entregando a casa e fechando as malas… acabamos não conseguindo vender o carro da Zi mas isso fica pra um outro post… coisa difícil deixar com nosso procurador e depois ninguém aceitar o documento assinado pela Zita….

– Nossa viagem foi muito boa. Todos bem acomodados e a Bia dormiu e se comportou muito bem.

– Já nossa chegada não foi nada boa. Trocaram nossa temp house, caímos num ape velho e apertado e depois de brigar caímos numa casa menos apertada, menos velha mas igualmente problemática e incapaz de satisfazer nossas necessidades. O principal problema no momento é que ela é escura, os quartos ficam embaixo e portanto é frio pra dormir. Além disso jardim não temos e a vizinhança é complicada pra caminhar pois estamos numa encosta super íngreme.

– Pra copmletar o Fox começou a apresentar traços de sangue na urina e fomos ao veterinário pra descobrir que ele está com infecção urinária. Tome antibiótico. E estamos finalizando o seguro saúde dele. Daqui uns dias ele já está bom de novo.

– Compramos algumas coisas básicas e saímos caçando logo uma casa pra alugar. Encontramos uma dentro do nosso orçamento a apenas 3 milhas (4,8 km) da escola da Bia o que faz com que seja muito fácil levar e buscar. Mudamos pra lá em 1o de novembro… até lá vamos nos aguentando.

– Agora precisamos acertar o carro da Zi e montar uma lista das coisas que vamos precisar comprar pra essa casa nova incluindo as nossas camas, tv a cabo, telefone, internet, sofa, tv, lata de lixo, etc, etc, etc… já deu pra imaginar.

– Pra completar ontem a noite a Bia reclamou de dor de ouvido e as 11:30 PM (23:30) tivemos que nos mover pra um pronto atendimento. Entrei na web, procurei o hospital no site do plano de saúde, liguei pra lá, expliquei o problema e me recomendaram ir a uma clínica de atendimento a uns 10 minutos daqui que é do próprio hospital. Fomos até lá, atendimento ótimo, médico atencioso e brincalhão com a Bia… uma otite média, aparentemente viral por não ter febre e uma receita pra um anestésico em gotas pra colocar no ouvido. Com a receita fomos ao Walgreens e depois de 10 minutos saí de lá sem pagar um centavo. Resumindo: não nos falta nada em atendimento e cuidado médico em relação ao que tínhamos aí no Brasil, pelo menos em se tratando de pronto atendimento. Pra melhorar não pagamos por remédios que foram receitados.

Bom, agora são quase 10:00 PM aqui e amanhã vou marcar meu exame pratico de direção. Depois é partir pra cima do email que está ganhando fácil de mim no momento e continuar na ralação.

Se tudo der certo teremos carro novo pra Zi até o final da semana e eu estarei menos atolado pois semana que vem vou ficar em Los Angeles a semana toda.

Espero conseguir escrever mais até o final da semana contando mais novidades.

Abraços e beijos

Bruno, Zita, Bia, Vó Zi e Fox

Bom… agora é a hora. Estou indo pra abrir um pouco a mata fechada e depois a Bia e a Zita chegarem com mais conforto. A lista de pequenas tarefas é imensa… como eu mesmo inventei: vamos formatar a máquina, instalar DOS e começar tudo de novo. Mas é claro que vai ser divertido… sempre é legal aquela máquina novinha, tudo certinho… vai ser assim… uma vida novinha em muitos aspectos com a experiência já adquirida em outras situações.

Vamos aos detalhes. Saí de SP no 31 de agosto pela American. Aqui vai a primeira dica pra quem um dia pensa em se mudar e/ou começa a cansar de tanto viajar de classe econômica (ou animal class na maioria dos casos). Tente ao máximo ser fiel a uma única companhia aérea. Não tem mágica, todas tem problemas diversos mas quando você consegue algum status (Gold, Platinum, etc) a sua vida melhora um tanto e com uma boa quantidade de milhas acumuladas você consegue um upgrade.

Foi o meu caso. Vim São Paulo – Seattle de Executiva. Dá pra dormir (não é a minha cama mas dá muito bem pra descansar). Passei por um único percalço em Dallas (fora o calor de matar de 92oF – mais de 30oC). O percalço foi com a lentidão da TSA. A fila estava pequena (10-15 pessoas) mas levei quase 20 minutos pra passar. Porque? Porque as pessoas que estavam operando o Raio-X decidiram encarnar em tudo que era eletrônico. A instrução nas bancadas é clara: Notebooks, Videogames e Cameras de Vídeo. Mas hoje até HD externo tinha que estar fora. Tive que ir e voltar com a minha mala de mão 2 vezes e eu vi um argentino ir e voltar umas 4 vezes. Já dá pra entender a demora.

Fora isso tudo transcorreu normalmente, cheguei bem e a primeira coisa que eu fiz foi…. (negativo… vocês pensaram chuveiro, dormir, comer e outras coisas). Conto no próximo post…

Há poucos dias eu terminei de assistir as duas temporadas de Jericho. Assisti seguido, 4 a 5 episódios por noite, não conseguia largar. Concordo com alguns amigos que apelidaram de Lost sem água mas acho que há algumas poucas lições a tomar de um seriado tão “viajado” ou fantasioso quanto este:

• Se algo nesta magnitude acontecer estaríamos realmente com sérios problemas. Quase ninguém no mundo ocidental de hoje lembra o que é estar em guerra ou com graves crises de defesa civil.
• O individualismo excessivo e exacerbado de hoje nos torna menos acessíveis e menos colaborativos. Não é a toa que as empresas buscam contratar os tais “team players” que sabem trabalhar em time e conseguem colaborar. Em momentos de crise a falta de capacidade de colaborar torna o progresso praticamente impossível.

Acho que é só isso: temos que ter um pouco mais de preparo e um pouco mais de colaboração. Só com essas poucas coisas acredito que já estaríamos em melhor posição como sociedade do que estamos hoje. Boa Sorte e Boa Noite pra nós.

Se eu te confundi e você não sabe o que é Jericho basta dar uma olhadinha aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Jericho_%28TV_series%29

E se você quer acessar o site da série e assistir todos os episódios:

Puxa vida… muito tempo sem blogar… precisava retomar, escrever, discutir, compartilhar… mas a paternidade é uma excelente prioridade. Agora acho que será possível manter um mínimo de consistência. O Twitter, Facebook, Orkut e LinkedIn andam em ordem… bastante gente por lá… estão me faltando followers no Twitter… quem quiser… www.twitter.com/brunonowak.

Acho que pra retomar tenho a dizer que faz muito tempo que não ligo o Xbox… falta de tempo ou chegando na maturidade do gamer?

Vale ler a reportagem (em inglês) aqui:

Bom… pro começar acho que deu… volto logo… falando de comida, bebida, música, cinema e artes.